Olá,
Estresse é uma palavra que normalmente recebe uma conotação negativa pois está associada a incapacidade das pessoas a reagir ao volume de demandas que são submetidas.
O estresse, no entanto, pode ser positivo. Ele é uma reação natural de auto-proteção, que nos coloca em estado de alerta frente a desafios e, em geral, nos mobiliza e nos faz reagir e buscar soluções.
O problema surge quando o estresse está associado com a exaustão ou com a incapacidade de atender a todas as solicitações que recebemos. Essas duas situações, fazem com que nos sintamos devedores, gerando mal estar. O mal estar e a preocupação com a dívida acumulada afeta nossa produtividade, agravando o quadro de estresse.
Em geral, o quadro se agrava até o momento em que reconhecemos nossos limites e aceitamos que existem fatores que estão fora de nosso controle e que o importante é fazer o melhor que podemos, sem se estressar em demasia. A partir desse momento, mudamos o foco novamente para a solução e o estresse naturalmente baixa, deixando espaço para uma nova onda de produtividade.
Em alguns casos, no entanto, o ciclo toma tais proporções que chegamos a uma situação de ruptura, o que pode causar efeitos físicos importantes e graves como a depressão e a síndrome de pânico.
Observar nosso grau de estresse e até que ponto ele está nos mobilizando ou paralizando é fundamental para manter o equilíbrio e nossa capacidade de produzir. Perceba o se nível de preocupação sobre os assuntos do dia a dia, sua sensação de estar realizando e sua capacidade de dominar seus próprios pensamentos. Se algum desses fatores estiver fora de controle, é hora de esvaziar a pressão.
Um passeio no parque; um pouco de atividade física; e alternar o foco para outro tipo de atividade ajudam a diminuir a pressão. Dedicar um pouco mais de horas ao sono; dar-se um pouco mais de tempo para relaxar; e mais que tudo se perdoar por estar no limite, ajudam a recuperar as energias. Para cada pessoa, existe um antídoto para o estresse negativo. Preste atenção e procure o seu, você vai encontrar.
Se você notar que está difícil sair do ciclo de estresse negativo, não deixe que a coisa piore, procure ajuda de um médico de confiança. Ele vai saber ajudar.
PP
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Motivação
Olá,
Se você está desmotivado, e acordar pela manhã para trabalhar é um sofrimento, pare e reflita um pouco sobre sua carreira e vida profissional.
É comum que as pessoas atribuam a fatores externos sua falta de motivação, mas a verdade é que somente uma pessoa tem poder para motivar alguém, ela mesma. Cada um reage de maneira diferente aos estímulos externos. O que pode ser extremamente motivante para uma pessoa, simplesmente destrói a motivação de outra.
Sendo assim, o mais importante é entender o que está acontecendo dentro de nós quando nos sentimos desmotivados. Identificada a origem da desmotivação, é hora de avaliar se é melhor se afastar do agente gerador ou mudar de atitude em relação ao mesmo.
Em algumas situações você vai concluir que o problema está em sua atitude perante a situação. Ótimo, reformule seus pensamentos e mude sua atitude, a motivação retornará em seguida.
Em outras situações, apesar de refletir sobre o tema, algo de tão incômodo acontece, que você não consegue identificar problemas de atitude de sua parte. Não faz mal, isso provavelmente quer dizer que você deve se afastar do agente que o está desmotivando.
Você já deve ter notado que em alguns casos recuperar a motivação passa por trocar de função na empresa, de emprego ou até mesmo de carreira. É isso mesmo, às vezes é preciso mudar para manter a chama da motivação acesa. Não existe nada de errado nisso, desde que seja feito de forma pensada e com tranqüilidade.
Mas cuidado. Se você nunca chega a conclusão de que a desmotivação está associada a suas próprias atitudes, talvez esteja lhe faltando um pouco de auto-conhecimento. Neste caso, procure ajuda de um profissional de Coaching ou de Terapia. Eles saberão te ajudar.
PP
Se você está desmotivado, e acordar pela manhã para trabalhar é um sofrimento, pare e reflita um pouco sobre sua carreira e vida profissional.
É comum que as pessoas atribuam a fatores externos sua falta de motivação, mas a verdade é que somente uma pessoa tem poder para motivar alguém, ela mesma. Cada um reage de maneira diferente aos estímulos externos. O que pode ser extremamente motivante para uma pessoa, simplesmente destrói a motivação de outra.
Sendo assim, o mais importante é entender o que está acontecendo dentro de nós quando nos sentimos desmotivados. Identificada a origem da desmotivação, é hora de avaliar se é melhor se afastar do agente gerador ou mudar de atitude em relação ao mesmo.
Em algumas situações você vai concluir que o problema está em sua atitude perante a situação. Ótimo, reformule seus pensamentos e mude sua atitude, a motivação retornará em seguida.
Em outras situações, apesar de refletir sobre o tema, algo de tão incômodo acontece, que você não consegue identificar problemas de atitude de sua parte. Não faz mal, isso provavelmente quer dizer que você deve se afastar do agente que o está desmotivando.
Você já deve ter notado que em alguns casos recuperar a motivação passa por trocar de função na empresa, de emprego ou até mesmo de carreira. É isso mesmo, às vezes é preciso mudar para manter a chama da motivação acesa. Não existe nada de errado nisso, desde que seja feito de forma pensada e com tranqüilidade.
Mas cuidado. Se você nunca chega a conclusão de que a desmotivação está associada a suas próprias atitudes, talvez esteja lhe faltando um pouco de auto-conhecimento. Neste caso, procure ajuda de um profissional de Coaching ou de Terapia. Eles saberão te ajudar.
PP
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Pensar positivo ajuda
Olá,
Neste momento há muito ruído em torno da importância do pensamento positivo para se obter sucesso. Vários filmes e livros defendem a teoria de que se desejamos corretamente, acabamos por conseguir nossos objetivos. Sei que entrarei em uma área perigosa, mas não posso deixar de dar minha opinião a respeito.
Apesar de considerar simplista a teoria de que querer fortemente é suficiente para obter alguma coisa, tenho forte convicção de que é parte importante da jornada para atingir nossos objetivos.
No livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman, é relatado um caso de avaliação de indicadores que melhor refletiam a performance futura de alunos em determinado curso de graduação. Para surpresa de muitos, entre os indicadores destreza de raciocínio, conhecimento específico e grau de otimismo, o terceiro foi o que melhor previu a performance dos alunos em um horizonte de um ano.
Não é somente uma questão de acreditar que é possível e esperar que as coisas aconteçam. O fato de acreditar nos faz buscar objetivos de maneira mais segura e enfrentar com atitude mais positiva as dificuldades que surgirão pelo caminho.
Se você pretende ter sucesso, comece por acreditar que é possível e procure se visualizar tendo sucesso. Essa atitude positiva ajudará a manter sua mente alerta para aproveitar as oportunidades, reforçará sua energia, e aumentará sua capacidade de enfrentar as dificuldades.
Mas não se esqueça que somente acreditar não faz as coisas acontecerem. É preciso trabalhar muito, manter a perseverança e estar alerta para encontrar as soluções de cada problema que surge.
Pessoalmente, tenho duas frases que procuro utilizar sempre que as adversidades surgem. Elas me ajudam a manter a confiança de que é possível vencer. Se você achar útil, use-as também.
Tudo vai dar certo porque nós merecemos !!!!!
Se ainda não deu certo, é porque não terminou !!!!!
PP
Neste momento há muito ruído em torno da importância do pensamento positivo para se obter sucesso. Vários filmes e livros defendem a teoria de que se desejamos corretamente, acabamos por conseguir nossos objetivos. Sei que entrarei em uma área perigosa, mas não posso deixar de dar minha opinião a respeito.
Apesar de considerar simplista a teoria de que querer fortemente é suficiente para obter alguma coisa, tenho forte convicção de que é parte importante da jornada para atingir nossos objetivos.
No livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman, é relatado um caso de avaliação de indicadores que melhor refletiam a performance futura de alunos em determinado curso de graduação. Para surpresa de muitos, entre os indicadores destreza de raciocínio, conhecimento específico e grau de otimismo, o terceiro foi o que melhor previu a performance dos alunos em um horizonte de um ano.
Não é somente uma questão de acreditar que é possível e esperar que as coisas aconteçam. O fato de acreditar nos faz buscar objetivos de maneira mais segura e enfrentar com atitude mais positiva as dificuldades que surgirão pelo caminho.
Se você pretende ter sucesso, comece por acreditar que é possível e procure se visualizar tendo sucesso. Essa atitude positiva ajudará a manter sua mente alerta para aproveitar as oportunidades, reforçará sua energia, e aumentará sua capacidade de enfrentar as dificuldades.
Mas não se esqueça que somente acreditar não faz as coisas acontecerem. É preciso trabalhar muito, manter a perseverança e estar alerta para encontrar as soluções de cada problema que surge.
Pessoalmente, tenho duas frases que procuro utilizar sempre que as adversidades surgem. Elas me ajudam a manter a confiança de que é possível vencer. Se você achar útil, use-as também.
Tudo vai dar certo porque nós merecemos !!!!!
Se ainda não deu certo, é porque não terminou !!!!!
PP
Momentos de Recuperação
Olá,
Gostaria de falar um pouco sobre a necessidade de se recuperar.
Se você vem de uma longa jornada de desafio, em que demonstrou sua alta capacidade de produção, e de repente sente que a energia baixou, não se desespere. Isso acontece com todos e é um sinal importante de que é preciso dar um tempo para a loucura do dia a dia.
Se a jornada foi realmente longa e o grau de exaustão é profundo, talvez você precise de um período maior para se recuperar, o que pode tomar algumas semanas. Mas normalmente, um bom fim de semana fazendo coisas diferentes e o respeito/observação dos seus limites por um par de dias, já será suficiente.
Você não deve se sentir culpado se por alguns dias não ler seus e-mails durante a noite. Nem de ir ao cinema ou teatro durante a semana em que se inicia um novo projeto. Tampouco de passar um final de semana inteiro sem trabalhar. Até uma escapadinha durante a tarde pode ser benéfica, é só não abusar e sempre ser transparente com a empresa.
Lembre-se que o trabalho é uma parte muito importante de sua vida e só valerá a pena trabalhar se algum prazer você sentir por essa atividade. O excesso, como em qualquer outra dimensão da vida, irá gerar mais malefício do que benefício.
Não deixe de enviar seu comentários. São eles que me ajudam a selecionar os assuntos que abordo neste blog.
PP
Gostaria de falar um pouco sobre a necessidade de se recuperar.
Se você vem de uma longa jornada de desafio, em que demonstrou sua alta capacidade de produção, e de repente sente que a energia baixou, não se desespere. Isso acontece com todos e é um sinal importante de que é preciso dar um tempo para a loucura do dia a dia.
Se a jornada foi realmente longa e o grau de exaustão é profundo, talvez você precise de um período maior para se recuperar, o que pode tomar algumas semanas. Mas normalmente, um bom fim de semana fazendo coisas diferentes e o respeito/observação dos seus limites por um par de dias, já será suficiente.
Você não deve se sentir culpado se por alguns dias não ler seus e-mails durante a noite. Nem de ir ao cinema ou teatro durante a semana em que se inicia um novo projeto. Tampouco de passar um final de semana inteiro sem trabalhar. Até uma escapadinha durante a tarde pode ser benéfica, é só não abusar e sempre ser transparente com a empresa.
Lembre-se que o trabalho é uma parte muito importante de sua vida e só valerá a pena trabalhar se algum prazer você sentir por essa atividade. O excesso, como em qualquer outra dimensão da vida, irá gerar mais malefício do que benefício.
Não deixe de enviar seu comentários. São eles que me ajudam a selecionar os assuntos que abordo neste blog.
PP
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Indicações de profissionais para Coaching
Olá,
Algumas pessoas me solicitaram indicações de profissionais para processos de Coaching. Já tive oportunidade de trabalhar com os seguintes profissionais que posso recomendar:
Ary Handler (www.handlerconsultoria.com.br) - Trabalhei com ele fazendo Coaching para o meu time de gerentes quando era diretor de operações de uma empresa de tecnologia;
Daniela Leluddak (caddan@terra.com.br) - Fui Coachee da Daniela por alguns meses quando era diretor de operações da mesma empresa.
Além disso, também me coloco a disposição através do e-mail paulo.pinho@uol.com.br.
PP
Algumas pessoas me solicitaram indicações de profissionais para processos de Coaching. Já tive oportunidade de trabalhar com os seguintes profissionais que posso recomendar:
Ary Handler (www.handlerconsultoria.com.br) - Trabalhei com ele fazendo Coaching para o meu time de gerentes quando era diretor de operações de uma empresa de tecnologia;
Daniela Leluddak (caddan@terra.com.br) - Fui Coachee da Daniela por alguns meses quando era diretor de operações da mesma empresa.
Além disso, também me coloco a disposição através do e-mail paulo.pinho@uol.com.br.
PP
Líderes Tiranos
Olá,
Você já parou para pensar que nos vários anos de estudo que temos quase nunca fomos orientados a como nos relacionarmos com as outras pessoas? Ao contrário, aos poucos vamos nos especializando em ver os outros como concorrentes e a criticar mais do que incentivar.
Não é por acaso que muitos executivos chegam a posições de liderança sem saber como lidar com pessoas, ou pior, convencidos de que a tirania é a melhora maneira de obter resultados. Eles são especialistas em suas áreas, extremamente competentes e dedicados, mas nada ou quase nada sabem sobre como as pessoas se sentem ou reagem a suas atitudes e comportamentos.
O resultado é uma legião de pessoas desmotivadas e desorientadas, lideradas por visionários solitários que vivem reclamando da incapacidade dos seus liderados. Os famosos líderes tiranos.
O mais incrível é que a perseverança e a competência técnica desses executivos fazem com que muitos deles continuem a ter sucesso, apesar de sua incompetência interpessoal. Alguns chegam mesmo a ser tratados como verdadeiros heróis, e é comum ouvirmos expressões como:
"Fulano é brilhante mas trata as pessoas como animais";
"Ele é um líder carismático, mas é um verdadeiro tirano."
Gostaria de aproveitar esse artigo para afirmar uma posição da qual tenho cada vez mais convicção. Tratar bem as pessoas, respeitá-las e reconhecê-las, tem apenas efeitos positivos no sucesso de um executivo. A tirania, por outro lado, também é capaz de gerar resultados positivos, mas traz com ela um custo que será cobrado mais cedo ou mais tarde.
Se você já está começando a acreditar que os tiranos são mais bem sucedidos do que os líderes que respeitam as pessoas, pare um pouco e reveja sua posição. Acredite; os tiranos que conseguem bons resultados teriam muito mais sucesso se respeitassem mais seus colegas e liderados.
Não deixe de enviar seus comentários. Eles são muito importantes para definir o conteúdo deste blog.
PP
Você já parou para pensar que nos vários anos de estudo que temos quase nunca fomos orientados a como nos relacionarmos com as outras pessoas? Ao contrário, aos poucos vamos nos especializando em ver os outros como concorrentes e a criticar mais do que incentivar.
Não é por acaso que muitos executivos chegam a posições de liderança sem saber como lidar com pessoas, ou pior, convencidos de que a tirania é a melhora maneira de obter resultados. Eles são especialistas em suas áreas, extremamente competentes e dedicados, mas nada ou quase nada sabem sobre como as pessoas se sentem ou reagem a suas atitudes e comportamentos.
O resultado é uma legião de pessoas desmotivadas e desorientadas, lideradas por visionários solitários que vivem reclamando da incapacidade dos seus liderados. Os famosos líderes tiranos.
O mais incrível é que a perseverança e a competência técnica desses executivos fazem com que muitos deles continuem a ter sucesso, apesar de sua incompetência interpessoal. Alguns chegam mesmo a ser tratados como verdadeiros heróis, e é comum ouvirmos expressões como:
"Fulano é brilhante mas trata as pessoas como animais";
"Ele é um líder carismático, mas é um verdadeiro tirano."
Gostaria de aproveitar esse artigo para afirmar uma posição da qual tenho cada vez mais convicção. Tratar bem as pessoas, respeitá-las e reconhecê-las, tem apenas efeitos positivos no sucesso de um executivo. A tirania, por outro lado, também é capaz de gerar resultados positivos, mas traz com ela um custo que será cobrado mais cedo ou mais tarde.
Se você já está começando a acreditar que os tiranos são mais bem sucedidos do que os líderes que respeitam as pessoas, pare um pouco e reveja sua posição. Acredite; os tiranos que conseguem bons resultados teriam muito mais sucesso se respeitassem mais seus colegas e liderados.
Não deixe de enviar seus comentários. Eles são muito importantes para definir o conteúdo deste blog.
PP
O que vem a ser Coaching
Olá,
Um recurso utilizado com cada vez mais freqüência por executivos de todos os níveis é o Coaching. Como existe muita confusão em torno do tema, achei que valia a pena falar um pouco sobre o que vem a ser Coaching e como ele se insere no mundo corporativo.
Coaching não é consultoria, portanto, não espere avaliações ou conselhos de um Coach. Também não é terapia, pois seu foco não está em tratar traumas emocionais do passado mas sim em buscar soluções e desenvolvimento de habilidades. Por fim, é importante não confundir Coaching com programação neurolinguística ou programas de motivação.
Coaching é um processo que tem como objetivo principal o desenvolvimento de novas
habilidades que permitam as pessoas atingirem seus objetivos de maneira mais efetiva. O Coach não aconselha nem resolve os problemas do Coachee. Seu maior objetivo é fazer com que o Coachee reflita sobre seus comportamentos e atitudes, identifique áreas de desenvolvimento que possam ajudar a ter mais sucesso, e treine novas habilidades e comportamentos.
Recentemente fui Coachee e contratei um Coach para trabalhar com meus subordinados. Gostei tanto da idéia que resolvi fazer um curso e hoje estou atuando como Coach de alguns executivos.
Os benefícios desse tipo de trabalho são muitos. Auto-conhecimento, melhor entendimento sobre as outras pessoas, disciplina e aprendizado são algumas expressões que traduzem o que você vai encontrar em um processo de Coaching sério.
Mas cuidado. Procure saber quem você está contratando e qual a bagagem do profissional que irá atendê-lo. Não caia nas armadilhas de processos de Coaching que prometem resultados em uma ou duas sessões ou de profissionais que confundem palestras motivacionais com Coaching.
O desenvolvimento de habilidades toma tempo e exige dedicação e disciplina. Nenhum atleta ganha uma maratona por causa de uma palestra motivacional ou porque participou de um único treino de corrida. Ao contrário, somente trabalhando com dedicação e continuamente é que novos comportamentos se instalam e habilidades são desenvolvidas.
Se você quiser saber um pouco mais sobre o tema. Ou se tiver interesse em contratar sessões de Coaching, pode me enviar um e-mail no endereço paulo.pinho@uol.com.br .
PP
Um recurso utilizado com cada vez mais freqüência por executivos de todos os níveis é o Coaching. Como existe muita confusão em torno do tema, achei que valia a pena falar um pouco sobre o que vem a ser Coaching e como ele se insere no mundo corporativo.
Coaching não é consultoria, portanto, não espere avaliações ou conselhos de um Coach. Também não é terapia, pois seu foco não está em tratar traumas emocionais do passado mas sim em buscar soluções e desenvolvimento de habilidades. Por fim, é importante não confundir Coaching com programação neurolinguística ou programas de motivação.
Coaching é um processo que tem como objetivo principal o desenvolvimento de novas
habilidades que permitam as pessoas atingirem seus objetivos de maneira mais efetiva. O Coach não aconselha nem resolve os problemas do Coachee. Seu maior objetivo é fazer com que o Coachee reflita sobre seus comportamentos e atitudes, identifique áreas de desenvolvimento que possam ajudar a ter mais sucesso, e treine novas habilidades e comportamentos.
Recentemente fui Coachee e contratei um Coach para trabalhar com meus subordinados. Gostei tanto da idéia que resolvi fazer um curso e hoje estou atuando como Coach de alguns executivos.
Os benefícios desse tipo de trabalho são muitos. Auto-conhecimento, melhor entendimento sobre as outras pessoas, disciplina e aprendizado são algumas expressões que traduzem o que você vai encontrar em um processo de Coaching sério.
Mas cuidado. Procure saber quem você está contratando e qual a bagagem do profissional que irá atendê-lo. Não caia nas armadilhas de processos de Coaching que prometem resultados em uma ou duas sessões ou de profissionais que confundem palestras motivacionais com Coaching.
O desenvolvimento de habilidades toma tempo e exige dedicação e disciplina. Nenhum atleta ganha uma maratona por causa de uma palestra motivacional ou porque participou de um único treino de corrida. Ao contrário, somente trabalhando com dedicação e continuamente é que novos comportamentos se instalam e habilidades são desenvolvidas.
Se você quiser saber um pouco mais sobre o tema. Ou se tiver interesse em contratar sessões de Coaching, pode me enviar um e-mail no endereço paulo.pinho@uol.com.br .
PP
Agradecimento
Olá Pessoal,
Gostaria de agradecer aos primeiros visitantes desse blog. Será um prazer tê-los como visitantes sempre que possível.
Espero que vocês gostem do conteúdo e que meus artigos tenham algum valor para vocês.
Se gostarem, por favor, me ajudem a divulgá-lo enviando o link para amigos.
Um grande abraço,
Paulo Pinho
Gostaria de agradecer aos primeiros visitantes desse blog. Será um prazer tê-los como visitantes sempre que possível.
Espero que vocês gostem do conteúdo e que meus artigos tenham algum valor para vocês.
Se gostarem, por favor, me ajudem a divulgá-lo enviando o link para amigos.
Um grande abraço,
Paulo Pinho
Especialistas versus Generalistas
Olá,
Atualmente existe uma grande discussão em torno da relação entre abrangência e profundidade do conhecimento e o sucesso profissional. Alguns advogam que os generalistas estão em alta e que o mais importante é conhecer um pouco de tudo. Outros, ao contrário, defendem a posição de que a especialização é fundamental para o sucesso profissional.
Como em qualquer assunto parece que a melhor posição está no meio termo. Saber de tudo um pouco ajuda a iniciar uma conversa e aumenta as chances de aproveitar oportunidades, mas se você pretende encabeçar um projeto e fazer acontecer, precisa dominar a matéria e ser especialista.
Minha dica é que você procure ter uma amplo espectro de conhecimento e que mantenha sua curiosidade sempre ativa, mas não se esqueça de se especializar em pelo menos um assunto que tenha valor para você e para o mercado. Um assunto em que você possa fazer a diferença.
Uma constatação importante é de que não se pode ser especialista em muitas áreas o mesmo tempo. O ideal é se dedicar a poucos temas e ser o melhor possível nesses. Um tema principal e dois ou três alternativos e correlatos, me parece uma boa combinação.
Evite iniciar tentativas de ser especialista em várias coisas ao mesmo tempo pois o resultado pode ser uma grande perda de tempo e pouca diferenciação.
Se você está no início de sua carreira, comece tentando aprender um pouco de tudo. Deixe que o fluxo da vida te leve um pouco e procure se aprofundar nos assuntos que dão mais prazer. Aos poucos, você vai ter uma visão clara de onde irá ter mais sucesso.
Se você já está no meio da carreira e sente que não está sendo reconhecido como especialista em nenhuma área relevante, faça uma pausa para balanço. Avalie suas realizações recentes e procure encontrar suas fortalezas. Uma vez encontradas, escolha assuntos correlatos a elas e inicie um processo de especialização. Você verá que irá valer a pena.
Envie seus comentários e sugestões. Eles são muito importantes para a manutenção desse blog.
PP
Atualmente existe uma grande discussão em torno da relação entre abrangência e profundidade do conhecimento e o sucesso profissional. Alguns advogam que os generalistas estão em alta e que o mais importante é conhecer um pouco de tudo. Outros, ao contrário, defendem a posição de que a especialização é fundamental para o sucesso profissional.
Como em qualquer assunto parece que a melhor posição está no meio termo. Saber de tudo um pouco ajuda a iniciar uma conversa e aumenta as chances de aproveitar oportunidades, mas se você pretende encabeçar um projeto e fazer acontecer, precisa dominar a matéria e ser especialista.
Minha dica é que você procure ter uma amplo espectro de conhecimento e que mantenha sua curiosidade sempre ativa, mas não se esqueça de se especializar em pelo menos um assunto que tenha valor para você e para o mercado. Um assunto em que você possa fazer a diferença.
Uma constatação importante é de que não se pode ser especialista em muitas áreas o mesmo tempo. O ideal é se dedicar a poucos temas e ser o melhor possível nesses. Um tema principal e dois ou três alternativos e correlatos, me parece uma boa combinação.
Evite iniciar tentativas de ser especialista em várias coisas ao mesmo tempo pois o resultado pode ser uma grande perda de tempo e pouca diferenciação.
Se você está no início de sua carreira, comece tentando aprender um pouco de tudo. Deixe que o fluxo da vida te leve um pouco e procure se aprofundar nos assuntos que dão mais prazer. Aos poucos, você vai ter uma visão clara de onde irá ter mais sucesso.
Se você já está no meio da carreira e sente que não está sendo reconhecido como especialista em nenhuma área relevante, faça uma pausa para balanço. Avalie suas realizações recentes e procure encontrar suas fortalezas. Uma vez encontradas, escolha assuntos correlatos a elas e inicie um processo de especialização. Você verá que irá valer a pena.
Envie seus comentários e sugestões. Eles são muito importantes para a manutenção desse blog.
PP
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Existe vida além da corporação?
Olá Pessoal,
Hoje gostaria de falar um pouco sobre o balanço entre carreira e vida pessoal. Parece brincadeira, mas esse é um dos maiores desafios enfrentados por executivos de todos os segmentos.
Se por um lado vemos vários executivos alcançando sucesso profissional e econômico, por outro lado são raros aqueles que se consideram felizes em sua vida pessoal. Muitos lamentam ter perdido seus amigos e famílias para o trabalho, sendo comum encontrar diretores e presidentes em depressão profunda.
Mas de onde vem essa aparente incoerência? Como pode um executivo de sucesso sentir-se tão fracassado na vida pessoal?
A origem do problema está no afastamento das pessoas em relação a seus verdadeiros valores.
Com o passar dos anos, o jovem que sonhava em ter uma família bonita e feliz e sonhava em fazer com que sua vida significasse algo vai se transformando em escravo de seus próprios desejos. O sonho da família bonita e feliz se transforma em uma busca incessante por acumular riquezas. O significado de vida se transforma na luta para conquistar lugares mais altos na hierarquia.
O preço desse desvio? Bastante dinheiro no banco, um cargo importante na corporação, e uma vida pessoal abalada e sem significado.
Como evitar esse preço? Manter o foco nos reais valores e confrontar a realidade com o desejo a todo momento, evitando que os desvios se acumulem.
Não estou advogando que você largue sua carreira. Nem tampouco que desvalorize o dinheiro. Longe disso. Apenas peço lembrar-se que o dinheiro é ganho para ser desfrutado e que o crescimento profissional só irá satisfazê-lo se tiver real significado para sua vida.
Se você está no início de sua carreira, aproveite a experiência de quem já sofreu na pele. Se já está com os sintomas desse mal, siga os conselhos de quem conseguiu se recuperar e busque vida fora da corporação. Vai valer a pena.
Envie seus comentários e sugestões. Eles são muito importantes.
PP
Hoje gostaria de falar um pouco sobre o balanço entre carreira e vida pessoal. Parece brincadeira, mas esse é um dos maiores desafios enfrentados por executivos de todos os segmentos.
Se por um lado vemos vários executivos alcançando sucesso profissional e econômico, por outro lado são raros aqueles que se consideram felizes em sua vida pessoal. Muitos lamentam ter perdido seus amigos e famílias para o trabalho, sendo comum encontrar diretores e presidentes em depressão profunda.
Mas de onde vem essa aparente incoerência? Como pode um executivo de sucesso sentir-se tão fracassado na vida pessoal?
A origem do problema está no afastamento das pessoas em relação a seus verdadeiros valores.
Com o passar dos anos, o jovem que sonhava em ter uma família bonita e feliz e sonhava em fazer com que sua vida significasse algo vai se transformando em escravo de seus próprios desejos. O sonho da família bonita e feliz se transforma em uma busca incessante por acumular riquezas. O significado de vida se transforma na luta para conquistar lugares mais altos na hierarquia.
O preço desse desvio? Bastante dinheiro no banco, um cargo importante na corporação, e uma vida pessoal abalada e sem significado.
Como evitar esse preço? Manter o foco nos reais valores e confrontar a realidade com o desejo a todo momento, evitando que os desvios se acumulem.
Não estou advogando que você largue sua carreira. Nem tampouco que desvalorize o dinheiro. Longe disso. Apenas peço lembrar-se que o dinheiro é ganho para ser desfrutado e que o crescimento profissional só irá satisfazê-lo se tiver real significado para sua vida.
Se você está no início de sua carreira, aproveite a experiência de quem já sofreu na pele. Se já está com os sintomas desse mal, siga os conselhos de quem conseguiu se recuperar e busque vida fora da corporação. Vai valer a pena.
Envie seus comentários e sugestões. Eles são muito importantes.
PP
domingo, 25 de novembro de 2007
É possível aprender a ser gerente?
Geralmente chegamos a uma posição de gerência por nossa competência técnica em determinado assunto. Isso não é de todo mal, pois existe trabalho a ser feito e ter um gerente que sabe como fazer as coisas é um bom primeiro passo.
Mas dominar tecnicamente um assunto está longe de ser o mais importante para um gerente. Antes disso, ele precisa aprender a tomar decisões e gerenciar pessoas e a maioria não sabe nada sobre esse assunto quando é promovido pela primeira vez.
Alguns passam a vida inteira tentando aprender. Não precisa dizer que são os famosos bons técnicos que viraram péssimos gerentes. O problema é que rebaixar uma pessoa é praticamente impossível, restando para a empresa três opções: manter o faz de conta e continuar promovendo gerentes que não sabem gerenciar, treinar seus gerentes e torná-los mais preparados, ou demiti-los.
Infelizmente, muitas empresas ainda optam pela primeira ou pela terceira opções. Tal atitude engrossa as fileiras de funcionários infelizes e de empresas ineficientes por uma lado, e aumenta a fila de desempregados por outro.
A experiência mostra que, a não ser alguns casos isolados, as pessoas podem aprender a ser gerentes. Da mesma maneira que aprenderam matemática, física e português, elas podem aprender a gerenciar pessoas. Existem várias empresas de consultoria e treinamento no mercado que auxiliam seus clientes a preparar seus gerentes. Além disso, algumas universidades e entidades de ensino oferecem cursos específicos que podem ajudar.
Se você pretende assumir uma posição de gerência, ou ainda, se já for gerente estiver com a sensação de que não tem seu time sob controle, talvez seja hora de procurar aprender um pouco mais sobre como gerenciar recursos e pessoas. Nos próximos textos, vou procurar falar um pouco sobre esse tema.
Mas dominar tecnicamente um assunto está longe de ser o mais importante para um gerente. Antes disso, ele precisa aprender a tomar decisões e gerenciar pessoas e a maioria não sabe nada sobre esse assunto quando é promovido pela primeira vez.
Alguns passam a vida inteira tentando aprender. Não precisa dizer que são os famosos bons técnicos que viraram péssimos gerentes. O problema é que rebaixar uma pessoa é praticamente impossível, restando para a empresa três opções: manter o faz de conta e continuar promovendo gerentes que não sabem gerenciar, treinar seus gerentes e torná-los mais preparados, ou demiti-los.
Infelizmente, muitas empresas ainda optam pela primeira ou pela terceira opções. Tal atitude engrossa as fileiras de funcionários infelizes e de empresas ineficientes por uma lado, e aumenta a fila de desempregados por outro.
A experiência mostra que, a não ser alguns casos isolados, as pessoas podem aprender a ser gerentes. Da mesma maneira que aprenderam matemática, física e português, elas podem aprender a gerenciar pessoas. Existem várias empresas de consultoria e treinamento no mercado que auxiliam seus clientes a preparar seus gerentes. Além disso, algumas universidades e entidades de ensino oferecem cursos específicos que podem ajudar.
Se você pretende assumir uma posição de gerência, ou ainda, se já for gerente estiver com a sensação de que não tem seu time sob controle, talvez seja hora de procurar aprender um pouco mais sobre como gerenciar recursos e pessoas. Nos próximos textos, vou procurar falar um pouco sobre esse tema.
Valores
No último texto falamos um pouco de características de profissionais de sucesso. Mas existe uma característica adicional que não gostaria de esquecer. Eles procuram guiar suas ações do dia a dia a partir de um conjunto de valores reconhecidos como nobres pela sociedade.
Crescer profissionalmente é relativamente fácil quando se é competente e esforçado, mas ser reconhecido como alguém que deve ser seguido é muito mais difícil. Exige muita disciplina na utilização dos valores como guias em suas ações do dia a dia. Se você já é gerente ou pretende ser, lembre-se de que as pessoas só se deixam liderar por aquelas em quem confiam. Os verdadeiros líderes valorizam a verdade, possuem alto senso de compromisso, procuram ser justos, e buscam o sucesso coletivo. Esses e outros valores, além é claro de sua competência profissional, é o que faz valer a pena segui-los.
Dê uma olhada na empresa em que trabalha. Existem vários líderes natos espalhados por aí. Se você já estiver no topo da empresa, ajude esses líderes a ocupar o espaço que merecem na organização. Se ainda está no começo de sua carreira, observe-os, aprenda com eles, e torne-se você também um grande líder.
Não deixe de comentar ou dar sugestões. É a partir de seus comentário que escreverei todos os dias.
Crescer profissionalmente é relativamente fácil quando se é competente e esforçado, mas ser reconhecido como alguém que deve ser seguido é muito mais difícil. Exige muita disciplina na utilização dos valores como guias em suas ações do dia a dia. Se você já é gerente ou pretende ser, lembre-se de que as pessoas só se deixam liderar por aquelas em quem confiam. Os verdadeiros líderes valorizam a verdade, possuem alto senso de compromisso, procuram ser justos, e buscam o sucesso coletivo. Esses e outros valores, além é claro de sua competência profissional, é o que faz valer a pena segui-los.
Dê uma olhada na empresa em que trabalha. Existem vários líderes natos espalhados por aí. Se você já estiver no topo da empresa, ajude esses líderes a ocupar o espaço que merecem na organização. Se ainda está no começo de sua carreira, observe-os, aprenda com eles, e torne-se você também um grande líder.
Não deixe de comentar ou dar sugestões. É a partir de seus comentário que escreverei todos os dias.
O Retorno
Olá Pessoal,
Pelo jeito não tivemos muito movimento durante o último ano. Mas é hora de voltar e conversar sobre temas novos.
Hoje quero falar um pouco sobre o que faz com que alguns profissionais tenham mais sucesso que outros.
Pode parecer que o oportunismo e a politicagem sejam o único caminho para crescer em uma empresa, mas não é bem assim. Competência, dedicação e disponibilidade para aproveitar as oportunidades são fundamentais para que se tenha sucesso.
Em mais de 20 anos de carreira, conheci muita gente oportunista que teve algum sucesso. Mas não foram eles que despertaram minha admiração ou foram mais longe em suas carreiras. Ao contrário, muitos deles tiveram sucesso apenas temporário e alguns tiveram um fim não muito honrado. Mesmo aqueles que foram bem sucedidos em sua carreiras, não serviram de referência para muita gente.
Nesse mesmo período conheci alguns profissionais que me encantaram. Pessoas que exalavam competência e com uma capacidade de trabalho que muitas vezes parecia infinita. Parte do segredo deles? Uma vontade insaciável por aprender coisas novas, energia focada em seus objetivos e disponibilidade para enfrentar novos desafios.
Se você estiver pensando em ser um profissional respeitado, aproveite cada momento do seu dia para aprender coisas novas, dedique toda sua energia nos projetos em que estiver participando, e não tenha medo de enfrentar novos desafios. É claro que existem muitos outros atributos, mas começar por esses três já representa uma grande vantagem.
Se você tiver alguma sugestão ou comentário, não deixe de enviar.
Pelo jeito não tivemos muito movimento durante o último ano. Mas é hora de voltar e conversar sobre temas novos.
Hoje quero falar um pouco sobre o que faz com que alguns profissionais tenham mais sucesso que outros.
Pode parecer que o oportunismo e a politicagem sejam o único caminho para crescer em uma empresa, mas não é bem assim. Competência, dedicação e disponibilidade para aproveitar as oportunidades são fundamentais para que se tenha sucesso.
Em mais de 20 anos de carreira, conheci muita gente oportunista que teve algum sucesso. Mas não foram eles que despertaram minha admiração ou foram mais longe em suas carreiras. Ao contrário, muitos deles tiveram sucesso apenas temporário e alguns tiveram um fim não muito honrado. Mesmo aqueles que foram bem sucedidos em sua carreiras, não serviram de referência para muita gente.
Nesse mesmo período conheci alguns profissionais que me encantaram. Pessoas que exalavam competência e com uma capacidade de trabalho que muitas vezes parecia infinita. Parte do segredo deles? Uma vontade insaciável por aprender coisas novas, energia focada em seus objetivos e disponibilidade para enfrentar novos desafios.
Se você estiver pensando em ser um profissional respeitado, aproveite cada momento do seu dia para aprender coisas novas, dedique toda sua energia nos projetos em que estiver participando, e não tenha medo de enfrentar novos desafios. É claro que existem muitos outros atributos, mas começar por esses três já representa uma grande vantagem.
Se você tiver alguma sugestão ou comentário, não deixe de enviar.
Escolhendo o Caminho
Uma das coisas mais difíceis da vida é a escolha da profissão. Pior que isso, minha experiência mostra que nossas escolhas acadêmicas muitas vezes passam longe do destino final de nossas vidas profissionais.
Quando pequeno queria ser cientista. Era fascinado por filmes de ficção científica, adorava aulas de ciência e devorava enciclopédias em busca de assuntos relacionados com tecnologia. Queria ser cientista.
O tempo passou e o sonho de ser cientista foi se transformando em um projeto racional de ser engenheiro. Afinal, quanto ganharia um cientista? Provavelmente muito menos do que um engenheiro (doce engano). Seria muito mais seguro fazer o que todos faziam, ser médico ou engenheiro. Como não gostava de sangue, minha opção foi fácil. Serei engenheiro.
O tempo passa, vou avançando na escola e chego no último ano do segundo grau. Surge então a primeira grande dúvida: que engenharia escolher. Naquela época eram poucas as opções mas já foi o suficiente para me deixar muito confuso. Poderia optar pela engenharia tradicional, que icluía as opções civil, mecânica, elétrica e eletrônica, ou buscar coisas novas como química, naval, produção, telecomunicações ou agronômica.
Minha curiosidade fez considerar essa coisa nova chamada engenharia agronômica. Vasculho minhas enciclopédias e não encontro nada. Leio os jornais e fico estusiasmado. Parece uma coisa futurista, bem perto do sonho antigo de ser cientista. Tomo uma "decisão", vou fazer agronomia.
A primeira pessoa com quem divido meus planos é meu pai. Falo sobre tudo o que a agronomia representará no futuro. Conto casos de profissionais que já despontam na área e mostro com gráficos como um engenheiro agronômico possui mais chances do que qualquer outro de conseguir sucesso.
A resposta foi frustrante. Ele me olha assustado, diz que não concorda e faz a seguinte afirmação:
- Meu filho, você está ficando louco. Gasto uma fortuna para te manter no melhor colégio do Rio de Janeiro e você me diz que vai ser agrônomo. O que você vai fazer com a HP21C que eu te dei de presente, contar repolhos?
Foi uma ducha de água fria. Minha animação ficou abaixo do nível do mar. Me senti o maior idiota do mundo, mas resolvi ir em frente. Meu pai era uma pessoa simples e não muito culta.
Ele não era mesmo capaz de ver o futuro, pensei.
Os meses passam e chega o dia de me inscrever. Com convicção pego o formulário e começo a preenchê-lo. Ponho nome, endereço, dados demográficos... É hora de colocar o código da profissão. Encontro no manual de preenchimento o grupo de engenharia. Lá estão os códigos das diversas opções. Os repolhos começam a gritar em minha cabeça. E se der errado, o que meu pai vai dizer? Será que eu vou gostar dessa coisa? Como vai ser estudar na universidade rural? Meu Deus, o que devo fazer?
O resultado vocês já devem imaginar. Opto pelo mais seguro, fazer engenharia tradicional. O resto é fácil escolher, da escola mais famosa para a menos relevante. Está decidido, vou ser engenheiro.
Já na universidade tenho que tomar uma nova decisão. Qual das engenharias escolher. Civil, mecânica, elétrica ou eletrônica são as opções. Não tenho a menor idéia de qual escolha fazer e tomo uma decisão muito importante. Escolho copiar meus colegas mais chegados, serei engenheiro elétrico.
O curso vai chegando no seu quarto ano e, novamente é hora de optar. Quais são as opções? Engenharia de potência, de controles ou uma coisa estranha chamada de nuclear.
Que tal ser engenheiro nuclear? Eles prometem um estágio no final do curso e quase uma garantia de emprego no Instituto de Engenharia Nuclear. Seria realizar o sonho de trabalhar na área científica, continuar sendo engenheiro e conseguir um emprego seguro em uma das autarquias nacionais. Não dá outra, vou ser engenheiro nuclear.
Minha formatura vem em seguida. O estágio se transforma em emprego e sou alocado em uma área nova chamada DEIC, Departamento de Informática e Computação. Apesar de todas as escolhas anteriores, é neste momento que minha carreira começa a se definir. Essa tal de informática me encanta. Fico horas e horas na frente de um terminal e os bits e bytes se tornam minha grande diversão.
Mas nem tudo é diversão. Apesar de adorar o assunto informática, aos poucos me dou conta de que não consigo conviver com duas coisas. A primeira é a morosidade e a falta de desafios de uma autarquia. A segunda é a falta que me faz conversar com pessoas. Durante os quase quatro anos que trabalho no IEN, engordo mais de 20 quilos e sou advertido duas vezes por atrapalhar os colegas com conversas e brincadeiras "incompatíveis" com o ambiente profissional.
Tomo uma decisão. Vou sair e procurar um lugar em que possa ter mais desafios.
continua no próximo capítulo...
Quando pequeno queria ser cientista. Era fascinado por filmes de ficção científica, adorava aulas de ciência e devorava enciclopédias em busca de assuntos relacionados com tecnologia. Queria ser cientista.
O tempo passou e o sonho de ser cientista foi se transformando em um projeto racional de ser engenheiro. Afinal, quanto ganharia um cientista? Provavelmente muito menos do que um engenheiro (doce engano). Seria muito mais seguro fazer o que todos faziam, ser médico ou engenheiro. Como não gostava de sangue, minha opção foi fácil. Serei engenheiro.
O tempo passa, vou avançando na escola e chego no último ano do segundo grau. Surge então a primeira grande dúvida: que engenharia escolher. Naquela época eram poucas as opções mas já foi o suficiente para me deixar muito confuso. Poderia optar pela engenharia tradicional, que icluía as opções civil, mecânica, elétrica e eletrônica, ou buscar coisas novas como química, naval, produção, telecomunicações ou agronômica.
Minha curiosidade fez considerar essa coisa nova chamada engenharia agronômica. Vasculho minhas enciclopédias e não encontro nada. Leio os jornais e fico estusiasmado. Parece uma coisa futurista, bem perto do sonho antigo de ser cientista. Tomo uma "decisão", vou fazer agronomia.
A primeira pessoa com quem divido meus planos é meu pai. Falo sobre tudo o que a agronomia representará no futuro. Conto casos de profissionais que já despontam na área e mostro com gráficos como um engenheiro agronômico possui mais chances do que qualquer outro de conseguir sucesso.
A resposta foi frustrante. Ele me olha assustado, diz que não concorda e faz a seguinte afirmação:
- Meu filho, você está ficando louco. Gasto uma fortuna para te manter no melhor colégio do Rio de Janeiro e você me diz que vai ser agrônomo. O que você vai fazer com a HP21C que eu te dei de presente, contar repolhos?
Foi uma ducha de água fria. Minha animação ficou abaixo do nível do mar. Me senti o maior idiota do mundo, mas resolvi ir em frente. Meu pai era uma pessoa simples e não muito culta.
Ele não era mesmo capaz de ver o futuro, pensei.
Os meses passam e chega o dia de me inscrever. Com convicção pego o formulário e começo a preenchê-lo. Ponho nome, endereço, dados demográficos... É hora de colocar o código da profissão. Encontro no manual de preenchimento o grupo de engenharia. Lá estão os códigos das diversas opções. Os repolhos começam a gritar em minha cabeça. E se der errado, o que meu pai vai dizer? Será que eu vou gostar dessa coisa? Como vai ser estudar na universidade rural? Meu Deus, o que devo fazer?
O resultado vocês já devem imaginar. Opto pelo mais seguro, fazer engenharia tradicional. O resto é fácil escolher, da escola mais famosa para a menos relevante. Está decidido, vou ser engenheiro.
Já na universidade tenho que tomar uma nova decisão. Qual das engenharias escolher. Civil, mecânica, elétrica ou eletrônica são as opções. Não tenho a menor idéia de qual escolha fazer e tomo uma decisão muito importante. Escolho copiar meus colegas mais chegados, serei engenheiro elétrico.
O curso vai chegando no seu quarto ano e, novamente é hora de optar. Quais são as opções? Engenharia de potência, de controles ou uma coisa estranha chamada de nuclear.
Que tal ser engenheiro nuclear? Eles prometem um estágio no final do curso e quase uma garantia de emprego no Instituto de Engenharia Nuclear. Seria realizar o sonho de trabalhar na área científica, continuar sendo engenheiro e conseguir um emprego seguro em uma das autarquias nacionais. Não dá outra, vou ser engenheiro nuclear.
Minha formatura vem em seguida. O estágio se transforma em emprego e sou alocado em uma área nova chamada DEIC, Departamento de Informática e Computação. Apesar de todas as escolhas anteriores, é neste momento que minha carreira começa a se definir. Essa tal de informática me encanta. Fico horas e horas na frente de um terminal e os bits e bytes se tornam minha grande diversão.
Mas nem tudo é diversão. Apesar de adorar o assunto informática, aos poucos me dou conta de que não consigo conviver com duas coisas. A primeira é a morosidade e a falta de desafios de uma autarquia. A segunda é a falta que me faz conversar com pessoas. Durante os quase quatro anos que trabalho no IEN, engordo mais de 20 quilos e sou advertido duas vezes por atrapalhar os colegas com conversas e brincadeiras "incompatíveis" com o ambiente profissional.
Tomo uma decisão. Vou sair e procurar um lugar em que possa ter mais desafios.
continua no próximo capítulo...
O Começo
Olá Pessoal,
A idéia de criar este Blog surgiu quando fazia uma retrospectiva de minha vida profissional. Com mais de 20 anos atuando em posições gerenciais, tive a oportunidade de viver muitas situações desafiadoras. Recordá-las me fez sentir que esta experiência poderia ter maior importância. Decidi então escrever algumas dessas histórias, sempre com um foco nas lições que aprendi.
Espero que vocês gostem das histórias e que elas inspirem seus pensamentos e ações.
Por favor, deixem seus comentários. Vale qualquer coisa, da crítica mais pesada ao elogio mais reverente. Peço apenas que sejam verdadeiros.
Um grande abraço,
Paulo Pinho
A idéia de criar este Blog surgiu quando fazia uma retrospectiva de minha vida profissional. Com mais de 20 anos atuando em posições gerenciais, tive a oportunidade de viver muitas situações desafiadoras. Recordá-las me fez sentir que esta experiência poderia ter maior importância. Decidi então escrever algumas dessas histórias, sempre com um foco nas lições que aprendi.
Espero que vocês gostem das histórias e que elas inspirem seus pensamentos e ações.
Por favor, deixem seus comentários. Vale qualquer coisa, da crítica mais pesada ao elogio mais reverente. Peço apenas que sejam verdadeiros.
Um grande abraço,
Paulo Pinho
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